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A Chave Bíblica para Vencer a Preguiça, a Ansiedade e o Desânimo

A Chave Bíblica para Vencer a Preguiça, a Ansiedade e o Desânimo

Jesus disse: “A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais ainda será pedido.” (Lc 12,48)

A Palavra de Deus de hoje, é extraída do Evangelho de Lucas, e é um chamado à responsabilidade, mas é também o antídoto mais poderoso contra o desânimo e a ansiedade que nos assolam.

Somos constantemente bombardeados por uma cultura que valoriza a preguiça espiritual e o cristianismo por herança. O Evangelho não tolera “meias verdades”,  aqueles que vivem uma fé superficial, baseada na obrigação ou no hábito, sem convicção íntima, correm o sério risco de viverem sem alegria e sem realização.

Este é um tempo de crise financeira, familiar e de valores (e crise, na Bíblia, é momento de escolha). Não podemos nos dar ao luxo de sermos cristãos fracos; o mundo e a nossa própria saúde mental exigem que sejamos cristãos fortes.

A preguiça não é apenas a inatividade física; ela é acídia (o “não-cuidado”), o desinteresse pela vida espiritual e pelo trabalho interior.

Hoje, ser cristão é uma escolha consciente e, por isso, exige força interior. Quem cede à preguiça cede ao desânimo. O desânimo é a erosão da esperança; é a sensação de que “não adianta lutar”. E essa sensação é o terreno fértil para a depressão e a ansiedade.

Você sofre de ansiedade porque a sua mente está exausta tentando controlar um futuro que pertence a Deus. Você sofre de desânimo porque parou de ver o propósito no “pão de cada dia” (lembrando o Pai-Nosso). Jesus diz: “A quem muito foi dado, muito será exigido.” O que nos foi dado? O conhecimento de Cristo, a graça e o amor incondicional do Pai. Se temos essa luz, não podemos nos dar ao luxo de largar os remos, ao contrário, devemos remar rumo a nossa felicidade, sem desistir de buscar a nossa realização.

O Evangelho de hoje não é uma ameaça; é um convite urgente à ação e à pertença convicta. A força de que falamos não é agressividade ou fanatismo, mas convicção e determinação.

A força começa com o encontro íntimo com Cristo na própria alma. É sair da religião do hábito e entrar em relação com Deus. Sair da obrigação para o amor! Quando você encontra Cristo como um Amigo e um Mestre, você descobre que seu valor não depende do seu desempenho (o que alivia a ansiedade), mas da Sua Graça (o que combate o desânimo).

O chamado é para sermos cristãos que vão a fundo nas questões, que vivam o amor até as últimas consequência, que pagam o preço do amor. Na terapia e na , isso significa, não fugir da sua dor, não se prostrar diante dela, mas prostá-la diante de Deus. Não tape o vazio com distrações. Olhe para a sua frustração, para os seus fardos e para os seus traumas com a determinação de quem busca soluções.

Eu te pergunto agora: O que te desanima? O que te causa ansiedade? Onde você tem cedido à preguiça de enfrentar a verdade sobre si mesmo(a)?

O evangelho termina com uma nota de alegria: “participaremos do banquete das bodas do Cordeiro e dele gozaremos.” Esta é a esperança que nos sustenta. Mesmo que a dor ou o esposo (que significa a plenitude de Cristo) pareçam estar ausentes em alguns momentos, a memória de que fomos amados e convidados para essa festa deve nos fazer aguentar firmes, com alegria.

Se você tem lutado contra o desânimo ou a ansiedade, a mensagem de Lucas 12,48 é um chamado à sua responsabilidade pela própria luz. Você tem a luz (o dom da e do amor) e, por isso, tem a força para continuar. Não desista da cida, não desista do seu casamento, não desista de quem você ama.

A cura do desânimo está no propósito e a cura da ansiedade está na entrega e na ação. Não largue os remos; use a força que lhe foi dada. A vida não perdeu o sentido; você precisa apenas recolher-se no silêncio como Jesus fez, encontrar a sua força e voltar ao mundo para viver a alegria da fé convicta, para dar o maior passo da sua vida: a confiança em Deus!

Dr. Fernando Tadeu Barduzzi Tavares

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